“Falar palavrão pode aliviar dor física, diz estudo
Palavrões aumentariam ritmo de batimentos cardíacos e agressividade, o que diminuiria sensação de dor física.
Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport. (…)”
Tá… e precisa de estudo pra provar que palavreado de baixo escalão causa alívio… ¬¬’
É de notória sapiência que o nivel de estresse de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de palavrões que ela fala.
Os exemplos abaixo foram retirados de algum lugar que não lembro (sério... nem lembro...) mas que é comprovado dia-após dia na vida de todo e qualquer cidadão!
Os palavrões não nascem por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
O “foda-se” pra iniciar a conversa... Existe algo mais libertador do que o conceito do “foda-se!” ? O “foda-se!”, quando falado à plenos pulmões, aumenta a auto-estima, reorganiza as coisas. Liberta.
O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Quer outro exemplo? O “Pra caralho”. Qual expressão traduz melhor ideia de muita quantidade do que “Pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via-Láctea tem estrelas “pra caralho”, o Sol é quente “pra caralho”, o universo é antigo “pra caralho”, eu gosto de tequila “pra caralho”, entende?
No gênero do “Pra caralho”, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “nem fodendo!”. O “Nao, nao e nao!” é tao pouco ou nada eficaz e, já sem nenhuma credibilidade, o “nao, absolutamente nao !” não o substituem. O “nem fodendo!” é irrevogável, e liquida o assunto. Te liberta, com a consciência tranquila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Por sua vez, o “porra nenhuma!” atendeu tão plenamente as situações onde o nosso ego exigia não somente a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra os descarados blefes, que é hoje totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um “É PHD porra nenhuma!” ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!”. O “porra nenhuma!”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior.
É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e mais recentemente o “prepone” – presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um “Puta que pariu !”, ou seu correlato “PU-TA-QUE-O-PA-RIU!!!”, falados assim , cadencialmente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar o merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: “fodeu!”. E sua derivação mais avassaladora ainda: “fodeu de vez!”. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável -ou inimaginável- de ameaçadora complicação ? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere em seu autor todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem
carteira de habilitação e ouve uma sirene de policia atrás de você mandando parar: o que você fala ? “PUTA QUE O PARIU!!! FODEU de vez!
Pra quem conhece o South Park sabe beeeeem o motivo da imagem… ;)
Pra arrematar, eu, menina fofa que sou, tenho falado palavrão pra caralho (ops… saiu!) estou tentando me abster desta técnica de relaxamento… me ajudem aí… dizendo que mulher ‘palavruda’ é feio que mulheres inteligentes não falam essas atrocidades… sei lá… dá força aí gente… tô nessa porra dessa pendenge tem umas semanas… mas tá F… bizarro! É dificil em meio ao extress do serviço público manter a boca limpa pô…
Mas com a ajuda de vcs, espero fazer um mundo melhor! huaaaaahuahauhua
Beijos every bodyyyyyyyy!
Claudinha, esse texto é muito parecido com o texto da peça de teatro do Leandro HAssun e MArcius Melhen, segue linck http://www.youtube.com/watch?v=VPSX5tgwyNA , eles são ainda melhores fora da tv sem todo o moralismo imposto.
ResponderExcluirAbraço Daiane
Aewwwwwwwww! Aí gente... utilizem o link acima como fonte! =D
ResponderExcluirValeu pela fonte Daiane!
Como disse o Marcius: "Quem não fala palavrão, pensa palavrão..." eu preferia ficar na parte do somente pensá-los!
Bjos!!